A Festa - Parte III

Ainnnnn, está acabando!!! Chegamos à última parte da festa! :(((
Mas, em compensação, trata-se da parte mais animada!!!

Quando terminamos o discurso, terminou também toda a classe da noiva! rsrsrs
Calma. . . graças a Deus, eu não dei nenhum tipo de vexame! Apenas aproveitei! Muito! Extravasei tudo que eu queria! Todos os preparativos de um ano e meio, toda a alegria pela realização de um sonho, toda a dádiva de estar me casando com meu amor. . . ah, era muita coisa pra comemorar! E não dava pra festejar tudo isso sem descer do salto, despentear o cabelo, dar umas boas gargalhadas e dançar até o chão!!! :)

E se não bastassem todos os fatores que nos levavam a querer dançar muito, ainda tínhamos uma banda maravilhosa que não deixava ninguém parado! A princípio, eu e o Mateus começamos a dançar ali no palco mesmo, e eles iam tocando de tudo, todos os estilos (menos funk, porque eu não deixei!), e só músicas conhecidas e animadas! E então veio o momento do samba. . . e logo em seguida veio "Vou Festejar". A música é da Beth Carvalho e não tem nenhuma ligação direta com futebol, mas quem é de BH sabe que é a música da torcida do Galo. Já virou marca registrada! E então, quando começou a tocar essa música, que, por sinal, foi a música que eu escolhi pra receber o diploma quando eu me formei, a massa atleticana (obviamente, maioria absoluta na festa!) já se levantou e começou a cantar enlouquecidamente. Pronto, o meu lindo penteado e as minhas lindas tiaras duraram até exatamente esse momento! Comecei a pular tanto, que meu cabelo não resistiu!

  

 

 

 

 

 

 

 

E quando acabou essa música, os atleticanos já estavam tão empolgados que a banda já emendou logo o hino do Galo! Na verdade, eu já tinha combinado tudo com eles antes! Eu sou muito atleticana e o Mateus é muito colorado. Então, achei mais do que justo que a banda tocasse os hinos dos nossos times porque isso nos faria muito felizes! Mas, ao mesmo tempo, pedi que o "momento futebol" fosse restrito apenas aos hinos, pra evitar que a nossa festa virasse um estádio e, principalmente, para que cruzeirenses e gremistas não se sentissem incomodados demais (o tempo de um hino todo mundo pode suportar, mas mais do que isso já pode começar a ficar chato).

Bem, então a banda que, por sinal, era toda atleticana, cantou o nosso hino empolgadamente e foi aquela festa! E, em seguida, começaram o hino do Inter (eles não sabiam direito, mas o noivo deu uma força!). Felizmente, atleticanos e colorados puderam fazer sua comemoração sem sequer uma vaia de cruzeirenses e gremistas. . . como meus convidados são civilizados! :)

E foi logo depois do hino do Inter que enxergamos o momento ideal pra se cobrar uma certa aposta. . . Explico. Alguns dias antes do casamento, o Andrey, que é amigo do Mateus e gremista fanático, começou a falar aos quatro ventos que o Galo perderia pro São Paulo no confronto entre os dois times pelas oitavas de final da Libertadores. E ele falava com tanta,, tanta, tanta certeza, que o Mateus resolveu apostar o contrário! E então ficou acordado: se o Galo perdesse, o Mateus teria que vestir a camisa do Grêmio (olha que lindo a confiança do meu amor no meu time!); e se o Galo ganhasse, o Andrey vestiria a camisa do Inter! E ainda combinaram que o pagamento da aposta se daria em Belo Horizonte!

Pois bem, o Galo ganhou! E de goleada! Ai, que prazer eu teria em fazer o Andrey pagar essa aposta! Só eu sei o quanto eu sofria com as provocações dele! Então, a princípio, faríamos com que ele vestisse a camisa na quinta-feira, no almoço na casa dos meus pais. Mas com toda aquele correria, eu acabei me esquecendo. E aí na sexta, ele já tentou escapar dizendo que já tínhamos perdido o prazo! Então eu e o Mateus tivemos a ideia de fazê-lo vestir a camisa no meio da festa do casamento! Afinal, na frente de 200 pessoas e com um monte de gente fotografando, ia ficar feio demais ele se negar! E foi exatamente assim que fizemos!

Quando acabou o hino do Inter, o Mateus pediu o microfone e contou rapidamente a história. Como a aposta envolvia o Galo, os atleticanos da festa logo "compraram a briga" e não queriam permitir sequer que ele falasse ao microfone pra se defender, apenas mandaram ele vestir logo a camisa do Inter! Bem, ele não deve ter ficado lá muito feliz. . . mas levou super na esportiva e vestiu! E foi muito divertido! Diria que a expressão dele foi impagável!

 

 

 

 

 

 

 

 

Depois de definitivamente encerrada a parte futebolística da festa, dançamos mais um tanto, bebemos mais outro tanto e então chegou a hora de jogar o buquê! Quando eu cheguei na festa, a cerimonialista me ofereceu umas 5 opções diferentes pra que eu não precisasse jogar o meu buquê original. Mas eu recusei todas! Fazia questão de jogar o buquê de verdade porque era ele que estava abençoado! Com medalhinha e tercinho de Santo Antônio e tudo mais! E, afinal, o que faria eu com meus lindos lírios naturais lá na lua de mel??? Melhor jogar logo pra alguém que faça melhor proveito do que eu!

E então, ao som de "All the Single Ladies", me preparei para jogar o buquê! Bem, devo confessar que estava torcendo muito pra Tati pegar! A Tati é minha prima, minha amiga e foi minha "assessora" durante toda a fase de preparativos do casamento, com muitas ajudas e inspirações! E ninguém nesse mundo queria pegar aquele buquê mais do que ela! Tanto que ela foi a única a ter o nome escrito na barra da minha saia por 5 (sim, cinco!) vezes! rsrsrs

Mas apesar de estar torcendo por ela, fui super honesta e fiz questão de não olhar pra trás na hora do buquê justamente pra não ficar tendenciosa a jogar em determinada direção. Pra não quebrar a tradição, ameacei jogar duas vezes e joguei na terceira. E. . . adivinhem quem pegou???

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sim, a Tati!!! Detalhe: ela deve ter metade da altura da Fernanda e da Luana, as outras duas que estava disputando com ela! Nada como a fé das pessoas, né?! rsrsrs

E feliz da vida de buquê na mão. . . a Tati voltou a cair na dança! Ela e o restante da festa! E os noivos, claro! Ai que delícia que é ver a pista de dança do seu casamento bem cheia e bem animada!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Então veio o intervalo da banda. . . e nós também já tínhamos um plano pra esse momento! Como forma de homenagear as pessoas que saíram do Rio Grande do Sul pra irem pra Minas, desde o início dos preparativos, eu comecei a procurar por uma dupla gaúcha erradicada em BH que pudesse cantar umas 3 ou 4 músicas tipicas durante o intervalo da banda. E procurei, e procurei, e procurei, e não achei de jeito nenhum! Quando estava quase desistindo, me lembrei do Junior! O Junior é primo da minha sogra e é daqueles gaúchos bem típicos, que frequentam CTG e adoram tocar um bom violão! Inclusive, foram ele e a Sinara, sua mulher, as primeiras pessoas que eu conheci da família, quando entrei na casa da minha sogra pela primeira vez. Então, eu queria convidar o Junior pra cantar no nosso casamento, mas ficava meio sem jeito, afinal, ele era um convidado da festa, e seria um trabalhão daqueles parar pra trocar de roupa, levar violão na viagem, enfim. . . não queríamos dar trabalho! Mas, ainda assim, resolvemos apenas insinuar a ideia e ele adorou! Começou a ensaiar no dia seguinte! Claro que deixamos bem claro que não precisávamos de nada profissional e, portanto, ele não deveria carregar nenhuma responsabilidade. Só queríamos um momento descontraído no meio da festa e que, inevitavelmente, passaria rapidinho. . .
E, realmente, foi melhor do que se tivéssemos contratado alguém! Porque foi espontâneo, familiar e lindo! Primeiramente, ele cantou o Canto Alegretense, que é a música gauchesca que eu mais gosto, e depois cantou outras duas. Então, conhecendo como eu já conheço os gaúchos, eu fui até lá e pedi que ele cantasse o hino do Rio Grande do Sul, mas ele não sabia tocar. . . E o Mateus então apenas pegou o microfone e começou os primeiros versos. . . pronto, não precisava mais nada!!! Todos os mais de cinquenta gaúchos que lá estavam seguiram cantando todo o hino à capela e, mesmo não sendo gaúcha, devo admitir que foi muito emocionante! Inclusive, vários mineiros se sensibilizaram com aquele momento, vindo até mim perguntar que coisa bonita era aquela que estava acontecedo ali! rsrsrs
Sem dúvida, foi mais um dos momentos da festa que a gente não se esquece nunca mais. . . Improvisado e lindo!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Depois a banda voltou com gás total, e tome mais dança!!!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Até que chegou o inevitável momento em que a festa estava acabando, mas quando o cerimonial veio me dizer isso e eu olhei pra pista de dança. . . ainda estava lotada!!! E todo mundo bem animado! Então fui conversar com o Mateus pra saber o que faríamos e não tivemos dúvida. . . mesmo sabendo que isso ia doer no bolso, pedimos uma hora extra de festa! E não nos arrependemos! Foi mais uma hora intensa e deliciosa! Só não temos fotos porque já estava tarde demais e eu mesma pedi para os fotógrafos pararem!

Ao fim dessa hora extra eu consegui ter uma ótima sensação de saciedade em relação à festa! Se ela tivesse terminado na hora certa, acho que eu estaria com gostinho de quero mais até agora (não que eu não esteja, claro!), mas depois de 7 horas eu consegui me sentir satisfeita e com a sensação deliciosa de que a missão estava cumprida e tudo tinha corrido às mil maravilhas! Graças a meu bom Deus!!!
Ainda consegui conversar com a Sônia no final da festa, dar algumas instruções em relação às sobras, despedir dos últimos convidados que ficaram até o acender das luzes, e acordar o meu agora marido, que não resistiu e apagou em cima da mesa bem na hora de irmos embora! :)

Fomos pra casa dos meus pais mesmo, afinal, esse negócio de noite de núpcias é pura lenda, né?!?! Não sei qual de nós dois estava mais apagado quando chegou em casa! rsrsrs
E eu precisava dormir bem porque ainda teríamos mais comemoração no dia seguinte!!!