Quando o carro em que estávamos estacionou no salão de festas, vimos que os primeiros convidados a chegarem estavam chegando junto com a gente. Isso me deixou bastante feliz porque era um indicativo de que o nosso casamento não teve aqueles espertinhos que não se dão sequer ao trabalho de ir à cerimônia e chegam na festa antes mesmo de ela começar, só para garantir as melhores mesas.
Isso é especialmente comum em Belo Horizonte porque lá, diferentemente de Porto Alegre, normalmente não temos a cultura de definir lugares marcados nas mesas, apenas a mesa das famílias dos noivos é reservada. Eu confesso que prefiro assim porque dessa forma eu não imponho nada a ninguém, e deixo os convidados com liberdade de sentarem com quem quiserem. Mas, claro, também tem a desvantagem de deixar as pessoas um pouco perdidas ou deslocadas, principalmente os últimos a chegarem.
Mas, enfim, voltando aos primeiros da festa. . . A Sônia havia me proposto, e eu aceitei a ideia, de simplesmente não deixar entrar ninguém antes que os noivos chegassem. Afinal, nós éramos os anfitriões e não se chega na casa de ninguém antes dos donos da casa, não é mesmo? Então achei que ia chegar lá e encontrar a turminha dos "barrados no baile" nos esperando. . . mas, felizmente, isso não aconteceu! Chegamos praticamente juntos com os primeiros, que eram meus amigos e estavam todos na cerimônia, então ninguém ficou esperando ninguém. Perfeito!
Quando entrei no salão, assim como na igreja, comecei a reparar em tudo! Cada flor, cada arranjo, cada vela, cada detalhe! Claro que não foi grande surpresa porque eu já tinha visto, mais ou menos, 70% da decoração pronta na noite anterior. . . mas, ainda assim, foi maravilhoso ver que estava tudo do jeitinho que eu queria.
Entramos bem rapidamente e fomos direto pra salinha de fotos, que é um espaço bem reservado num nível superior do salão. Lá estava uma mesa completamente montada com tudo que daríamos de presente para pais, padrinhos, damas e pajens, além dos chinelinhos que foram reservados com a numeração correta para as mães e madrinhas. Ainda farei um post mais detalhado sobre isso, mas as crianças ganharam caixas de guloseimas, as madrinhas ganharam uma linda caixa de doces e os padrinhos ganharam uma cachaça de Minas. Eles amaram e todos os méritos são da minha mãezinha! Ela teve a ideia, providenciou tudo lá na Embalarte e só me contou uma semana antes! Ela sabe que eu não queria surpresas, mas esse era o tipo de coisa impossível de eu não aprovar, e amar!
Bem, logo depois de chegarmos nesse espaço, fomos apresentados ao nosso garçom exclusivo, que nos acompanhou durante absolutamente toda a noite, com bebida sempre bem geladinha! Como tanto eu quanto o Mateus gostamos de beber (eu, espumante, e ele, cerveja) e queríamos aproveitar muito, mas também não queríamos correr o risco de dar vexame e nem cair antes de a festa acabar, fizemos uma recomendação expressa ao nosso "personal garçoneitor": ainda que a gente não peça, e ainda que a gente diga que não queira, nos dê bastante água durante toda a noite! Recomendo a todo mundo esse santo remédio!
Com essa tática, conseguimos beber bastante, aproveitamos muito, nos lembramos de tudo e fomos os últimos a sair! E de pé! Quer dizer, só pra não fugir à regra, o Mateus, que sempre apaga quando bebe, encostou numa mesa e dormiu bem na hora que estávamos saindo, quando já não tinha mais ninguém no salão! rsrsrs
Mas isso foi lááááá no fim! Muito coisa aconteceu antes!!!
Voltando, mais uma vez, à salinha das fotos. . . Os padrinhos começaram a chegar e nós começamos a fotografar. Fotos, fotos e mais fotos! Tentamos acelerar esses momentos formais o máximo possível, mas não tem jeito. . . as formalidades também são importantes e precisam ser cumpridas!
Para otimizar e descongestionar o ambiente, cada casal de padrinhos que tirava a foto com a gente recebia o seu presente e ia sendo liberado pra já começar a curtir a festa. O detalhe do presente dos padrinhos homens é que minha mãe teve a delicadeza de fazer uma caixinha personalizada com as cores do time de cada um! Então eu tirava a foto e soprava pra cerimonialista o nome da madrinha (para que ela consultasse a lista e entregasse o chinelo na numeração certa) e o time do padrinho (não fiz a lista dos times, mas como sou ligada em futebol, sabia bem o time de cada um).
Quando, enfim, todos já tinham saído, o nosso coquetel chegou. A forma de servir o buffet de uma festa também é bastante diferente nos casamentos de Belo Horizonte, em relação a Porto Alegre (e, acredito eu, em relação a maioria dos lugares). Enquanto aqui no sul, normalmente, é servido um coquetel bem pequeno e, ainda no início da festa, todos os convidados se sentam pra jantar ao mesmo tempo; lá em BH, o coquetel é bem forte e servido de maneira super farta. E somente lá pro meio da festa (no nosso caso, a partir de 00:30 hs), é servido o jantar, em forma de buffet, que fica disponível até o final).
Particularmente, eu considero o esquema gaúcho mais chique, mais elegante e mais formal. Se for aqueles jantares à francesa então. . . acho o máximo da finesse! Mas, ainda assim, prefiro o esquema mineiro! Simplesmente porque é mais prático e eficiente!
Não servir a janta antes faz com que a festa se anime mais cedo, pois as pessoas não precisam esperar toda aquela longa logística do jantar para, enfim, poderem ir pra pista de dança. Além disso, se bater aquela fome na madrugada, a comida está ali, à sua disposição, na hora que você quiser. E, pelo que ouvimos dos nossos convidados, muitas pessoas nem conseguiram ter fome pra jantar porque o coquetel estava tão gostoso e foi servido com tanta fartura, que todo mundo já estaria satisfeito só com os salgadinhos mesmo! "Salgadinhos" passa uma impressão meio ruim, né? rsrsrs Mas, é claro, não estávamos servindo coxinha de frango, pastelzinho de carne e empadinha de azeitona (nada contra, mas né!), e sim um menu mais requintado que uma boa festa de casamento merece! Enfim, quando eu for contar sobre o buffet, entro mais em detalhes!
Então, aonde estávamos mesmo? Ah, comendo os "salgadinhos"! rsrsrs Nós e a nossa dupla de fotógrafos! E aquela máxima de que a noiva não consegue nem sentir fome no dia, mais uma vez, não se aplicou a mim também! Consegui comer bastante nesse momento!
Com os estômagos devidamente forrados, tirei o meu adorado véu (snif) e nos preparamos para a nossa entrada oficial no salão de festas! Ai, que delícia que foi esse momento!!! Escolhi pra tocar a música "Pra Sonhar", pois, como era essa a música do nosso site, muitas pessoas já a associavam ao nosso casamento. E, até mesmo pra nós dois, essa já tinha se tornado a música oficial do casório (não só do nosso, mas de metade das noivas que se casam atualmente, mas, tudo bem! rsrsrs)
Apenas uma pequena observação quanto a isso: durante os preparativos, adotei uma filosofia que me fez muito feliz: não escolher nada no casamento por estar na moda; mas também não deixar de escolher nada porque está na moda! A maior parte dos seus convidados não está mergulhado no mundo casamentício e, portanto, nem faz ideia do que está ou não está na moda! Escolha apenas tudo que te faz feliz, e pronto!
Apenas uma pequena observação quanto a isso: durante os preparativos, adotei uma filosofia que me fez muito feliz: não escolher nada no casamento por estar na moda; mas também não deixar de escolher nada porque está na moda! A maior parte dos seus convidados não está mergulhado no mundo casamentício e, portanto, nem faz ideia do que está ou não está na moda! Escolha apenas tudo que te faz feliz, e pronto!
Bem, quando descemos as escadas ao som da música, as pessoas nos aplaudiram e pudemos sentir todos aqueles olhares cheios de alegria e emoção, irradiando boas energias! Certamente, foi um dos vários momentos mágicos da noite! Estávamos, pela primeira vez, vendo todos os nossos convidados em um momento não formal. . . Era hora de começar a curtir a festa!!!
Está vendo como estou acompanhando passo a passo né? Vai contando, rsrsrs
ResponderExcluirTb to aqui viu Mila.lendo todos os detalhes... Dani
ResponderExcluirComo vocês são rápidas! Adoroooo!!! Beijos!
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