Os afazeres dessa reta final estão me deixando tão maluca que eu acabei me atrasando com o blog também! Mas eu gosto tanto de escrever aqui que não quero deixar tudo abandonado logo na hora em que tenho mais coisas pra contar!
E em pensar que há alguns meses atrás eu estava entendiada por não ter qualquer novidade pra escrever aqui, e agora já acho que não consigo colocar tudo que preciso antes do grande dia! Mas não faz mal, o que não for contado antes, certamente será depois!!!
Bem, mas voltemos ao meu Diário de Férias em BH! Na quarta-feira, tive um encontro com um personagem importantíssimo do casamento: o padre!
Eu sou de família católica e atualmente me considero "meio praticante". Não chego nem perto da minha mãe, que é super participativa na igreja, daquelas que não deixa de ir à missa toda semana, mas de uns tempos pra cá, em alguns momentos, chego a sentir uma certa necessidade de entrar na igreja pra rezar um pouco, além das orações que eu já faço sempre em casa.
Com esse "de uns tempos pra cá", eu quero dizer, aproximadamente, há pouco mais de 3 anos atrás. Nessa época, eu tinha decidido largar meu emprego de engenheira para me dedicar exclusivamente aos estudos, já que eu tinha resolvido prestar concurso público. Obviamente, foi uma época de incerteza e apreensão, mas de tanto ver minha mãe frequentando a Igreja São Judas Tadeu, eu resolvi dar uma passada por lá também.
Essa igreja lá de BH, por si só, sempre me transmitiu uma energia muito boa. Sabe aquele lugar que te conforta só de entrar? Lá é bem assim! E foi quando resolvi parar um pouco para assistir às missas de lá que conheci o Padre Joacir!
Eu confesso que, até então, não tinha muita paciência pra assistir às missas em geral porque considerava todas bem iguais, mas esse Padre tinha uma capacidade de transmitir uma paz tão grande, uma sensação tão boa, que eu logo passei a ter vontade, por conta própria, de sair de casa e ir ouvir as palavras dele!
Não precisava de muito mais para que eu o escolhesse para celebrar a cerimônia do meu casamento, né?!
Essa é a Igreja São Judas Tadeu
Bem, mas voltando àquela época, graças a Deus, o período de incerteza passou tão rápido que mal deu pra sentir, pois eu fui aprovada no concurso que eu desejava, fui pra Porto Alegre e. . . enfim, posso dizer que foi assim que meu casamento começou! :)
Mas sei que, apesar de ainda não ter encontrado em Porto Alegre um padre que conseguisse me estimular tanto a ir na Igreja, ainda tenho em mim aquela vontade de ir à missa, nem que seja de vez em quando, felizmente, muito mais para agradecer do que para pedir, e grande parte disso deve-se ao Padre Joacir, que desde o primeiro momento, aceitou com toda disposição sair da paróquia dele e ir celebrar nosso casamento na igreja que escolhemos!
Pois bem, antes da cerimônia, é bem importante uma conversa entre os noivos e o padre. Como o noivo não pôde ir, fomos eu e minha mãe bater um papo com ele (diga-se de passagem, bem na hora em que anunciaram o novo Papa!). Achei interessante porque eu nunca tinha conversado diretamente com o padre, e só nessa ocasião pude perceber que ele é um típico "cara normal", bem prático, direto e que detesta frescuras (segundo suas próprias palavras). Gostei!!
Claro que eu não sei exatamente a forma que ele pretende conduzir a cerimônia, nem mesmo o que ele pretende falar. Mas não cabia a mim fazer qualquer direcionamento. Tirei as dúvidas que eu tinha e o restante fica por conta dele! A cerimônia pra nós será tão novidade quanto pra qualquer convidado!
Ah, e foi nessa conversa também que eu descobri que precisava definir ainda mais coisas do que eu podia imaginar! Precisei escolher, por exemplo, os textos do Evangelho e da primeira e única leitura (a ser feita pela minha querida prima e comadre Camila)! Jamais imaginei que a noiva tinha poder de decisão sobre isso também! Mas achei ótimo" Quanto mais toques meus houver, melhor eu me sinto! E como o padre tinha um livrinho de sugestões já apropriadas para casamento, acabou sendo bem fácil identificar e escolher os textos que eu achei mais bonitos.
Bem, resolvido tudo com o Padre, no dia seguinte, lá fomos eu e a Tati na igreja onde será realizado o casamento para entregar os papéis tanto do Padre quanto da habilitação (aquela que eu tive que iniciar em Porto Alegre) . E não é que o Padre dessa igreja encontrou problemas com os papéis daqui??? Fiquei chateada porque eu ando com uma necessidade enorme de resolver pendências, e parece que sempre que eu resolvo uma, nasce outra! No final das contas, eu e o Mateus tivemos que voltar até a Igreja daqui, conversar com o padre daqui, fazê-lo assinar novos papéis e enviar os documentos por correios pra que minha mãe possa encaminhá-los novamente pra igreja de lá! Ufa! Acho que aí então estará tudo certo!
Pelo menos, ainda nesse dia na igreja de BH, resolvi de vez mais duas pendências: aluguei o genuflexório (essa pendência, eu nem sabia que eu tinha! Inclusive, eu mal sabia o que era um genuflexório!), e agendei o ensaio!
Na quinta-feira, dia 16, a dois dias do grande dia, estaremos todos (menos o noivo, provavelmente) ensaiando todos os detalhes da cerimônia!
E mais uma vez, esqueci de tirar foto com o padre! Minha cabecinha anda me preocupando!!!
Padre Joacir é muito querido na Comunidade São Judas Tadeu, de cujo Santuário ele é o reitor. Pessoa simples, que fala a linguagem da gente, se dá muito bem com os jovens e é um vocacionado, acima de tudo. Antes de Ludmila ir para Porto Alegre, nós assistimos a uma missa celebrada por ele e, ao final ele a abençoou de uma forma tão linda, tão verdadeiramente cristã, que deu no que deu: minha filha adotou e foi adotada por Porto Alegre e, de quebra, em pouco tempo arranjou um belo marido gaúcho. Isso é que é bênção! Só poderia ser ele, o querido Padre Joacir, abençoar essa união, que será por toda a vida...
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