segunda-feira, 29 de julho de 2013

Alegria Pouca é Bobagem!

Quanto tempo eu não apareço por aqui!!! Pobre blog abandonado por uma pobre ex-noiva! Mas eu tenho uma justificativa!!! Estava muito ocupando comemorando o Título da Libertadores do GALO e não deu tempo de escrever, nem sequer de pensar sobre qualquer outra coisa! 
Ai, ai. . . estou tão chata que nem eu estou me aguentando!!! rsrsrs

Bem, mas voltando ao assunto de casamento. . . e ao mesmo tempo, sem sair do assunto futebol (ainda é mais forte do que eu!). . .
Quando eu poderia imaginar que teria, no mesmíssimo ano, a realização de dois sonhos dessa magnitude, né?!
Longe de mim querer comparar o casamento ao título da Libertadores. São coisas diferentes demais para serem comparadas! Mas ambas eram sonhos meus! E vieram praticamente juntas!!!

Sabe que lição eu tiro disso? Que a gente pode sim querer e ser feliz em tudo! Eu sei que pode parecer bobagem. . . mas há muito tempo atrás eu imaginava que o meu destino era ser feliz no campo profissional e nem tão feliz assim no campo amoroso. Afinal, não dava pra querer tudo na vida, né???
E foi bem conformadinha com isso que, após conseguir uma das minhas maiores conquistas profissionais, que foi a aprovação no concurso, eu conheci o homem da minha vida e descobri que podia ser feliz no amor também!
Nossa. . . o que mais uma pessoa podia querer, né??? Então assimilei que o carma que eu tinha que carregar na vida era ser fanática por um clube de futebol destinado a não ganhar nada. E assim eu viveria pelo resto da vida. . . conformada com essa minha "cota de tristeza".
Mas aí, numa conversa que estava tendo com a minha sábia mãezinha há um tempo atrás, quando eu estava com medo de que alguma coisa desse errado no casamento porque estava tudo bom demais pra ser verdade, ouvi dela que "Deus fez a gente pra ser feliz em tudo! Não temos que perder alguma coisa pra ganhar outra."
E não é que é mesmo verdade???

Afinal, por que eu não poderia almejar ser realizada em simplesmente todos os aspectos que eu quisesse? Então entendi que eu tinha todas as condições de estar com um bom emprego, casada e ainda campeã da Libertadores! E assim aconteceu! Na quarta-feira passada, com o apoio e a torcida solidária do meu marido lindo, eu senti que cheguei ao êxtase total!!! rsrsrs

É claro que eu não estou contando tudo isso pra "esbanjar" felicidade pra ninguém! Até porque existem ainda tantos outros aspectos da minha vida em que eu posso me realizar muito mais do que sou realizada hoje! Só estou contando tudo isso para tentar passar uma mensagem a quem estiver lendo que nós podemos e devemos correr atrás da nossa felicidade em TODOS os sentidos possíveis! Do amor ao futebol! 
E é óbvio que nunca atingiremos a realização em 100% deles! Sempre haverá mais o que buscar, o que almejar, o que correr atrás. . . Mas jamais devemos nos conformar em cumprir uma determinada cota de infelicidade. Não temos necessariamente que nos acostumar com tristeza nenhuma! Pronto, falei! :)

Desculpem a minha "sessão auto-ajuda", mas eu precisava desabafar essas coisas boas que estou sentindo! Parece que me faz sentir melhor ainda!

Nos próximos posts, eu volto com mais pareceres sobre os meus fornecedores do casório!

E viva a alegria!!!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

A Igreja SANTO ANTÔNIO DA PAMPULHA

Desde que o meu noivo gaúcho lindo aceitou que o casamento fosse em Belo Horizonte (como ele é muito lindo, ele aceitou facilmente os meus argumentos e nem chegou a se opor!), eu decidi que queria me casar na Pampulha.
Primeiramente, porque eu sempre gostei daquela região. . . Lagoa, Mineirão, Igrejinha. . . enfim, acho a cara de BH!
E depois porque se trata do lugar mais turístico da cidade e seria interessante pra gauchada já ficar por lá, né?
Então eu primeiro tratei de providenciar um salão de festa na Pampulha, preferencialmente na frente da Lagoa, e só depois fui procurar a igreja!
Confesso que em nenhum momento eu cheguei a cogitar casar nas igrejas mais bonitas da cidade, que ficam na região centro-sul, embora fossem muitas as opções. É porque acho uma maldade fazer os convidados atravessarem toda a cidade pra se deslocarem da cerimônia para a festa. Ainda mais que uma boa parte dos nossos nem estaria de carro e teria que gastar uma nota de táxi!
Portanto, só me restavam as igrejas da região da Pampulha! Seria lindo, maravilhoso e perfeito casar na  tradicional Igrejinha da Pampulha, né? Mas lá não se realizam casamentos mais! Uma pena. . . 

Então, após as minhas buscas, fiquei entre a Igreja Dom Orione e a Igreja Santo Antônio da Pampulha. A Dom Orione era bem mais bonita por fora e básica por dentro, enquanto a Santo Antônio era bem mais aconchegante por dentro e simplérrima por fora.
Como o casamento seria dentro, e não fora da igreja, ganhou a Santo Antônio. Além do mais, pesou muito também a vontade de casar na igreja do santo casamenteiro! E, assim, foi essa a igreja escolhida:

 
 

Bem, a cerimônia foi linda, as fotos ficaram boas, mas eu preciso fazer algumas considerações:

- Ainda na fase burocrática dos papeis do casamento, a igreja me indicou que eu deveria abrir o processo aqui em Porto Alegre, que é o nosso local de domicílio, e que o padre daqui teria que assinar alguns documentos que eles mesmos me entregaram. Pois bem, fizemos tudo certinho conforme eles solicitaram, mas só porque o padre assinou em uma linha que ficava dois cm abaixo da linha certa, o padre de lá não aceitou e mandou tudo de volta. Sinceramente. . . pura implicância! Quando voltei com os papeis e mostrei pro padre, ele mal acreditou que um outro padre tinha se prestado a ter uma cisma daquele tipo! Enfim. . . tivemos bem trabalho do que precisávamos ter se a igreja não fosse tão rigorosa na sua burocracia. . . 

- Eu queria alguns detalhes na decoração, e também na saída dos noivos, que não puderam ser feitos porque a igreja não permitiu. Tá bem, hoje em dia as igrejas católicas, de modo geral, andam bem rigorosas mesmo e não permitem quase nada. Então, provavelmente eu teria o mesmo problema em outras igrejas. . . mas eu queria registrar o meu protesto por ter sido vetada!

Por exemplo, estão vendo esse pequenos vasos no chão? 
Eu preferia que fossem folhas soltas, mas eles não deixaram. . 

- A igreja me cobrou o aluguel do genuflexório (o local aonde os noivos se ajoelham), e depois eu descobri que normalmente as igrejas não cobram por isso. Pelo menos a taxa para o casamento em si foi barata, se comparada com outras igrejas. Para o meu casamento, nós pagamos R$ 350,00.


- Como o casamento foi no mês de maio, era obrigatório manter um altar de Maria. Essa também é uma regra para todas as igrejas católicas. Mas, se dependesse só da minha vontade, eu jamais me casaria com aquele altar cheio de panos azuis. Com todo respeito ao altar, tá? Minhas opinião é puramente estética. . . Mas que a decoração teria ficado muito mais limpa sem ele, isso teria. . . 

 

- A igreja possui um espaço específico para o coral, logo acima da porta de entrada. Mas confesso que até agora não sei porque o meu coral não ficou lá, e sim lá perto do altar. Apesar de ninguém ter me explicado, eu imagino que seja um problema de acústica. Quando contratei o coral, a solista já havia me alertado que a acústica dessa igreja era péssima, o que me preocupou bastante. Felizmente, no local que eles ficaram, a música soou bem em toda a igreja. Mas é um desperdício ter um local apropriado pro coral e não poder usá-lo, né?!

Ali foi onde o coral ficou. . . 

E ali em cima era onde ele, teoricamente, deveria ter ficado. . . 

- Agora, o maior problema de todos: os convidados puderam ter o prazer de ouvir Marcha de Aída na entrada do noivo, Minueto de Bach na entrada das crianças, Marcha Nupcial e Nona Sinfonia de Beethoven na entrada da noiva, Ave Maria na bênção das Alianças e. . . MC NALDO durante todo resto da cerimônia!!! Parece inacreditável, né?! Seria cômico se não fosse trágico! Eu não sei se era bar, se era festa ou seja lá que raios havia perto da igreja que tocava uma música num volume muito alto! Não era nada na porta da igreja, nem que fosse capaz de atrapalhar as pessoas de ouvirem o padre. Mas era suficiente para que todos escutassem com nitidez os funks da vida, e para que nos desconcentrasse bastante durante a cerimônia. Deu pra ouvir até nos vídeos! Tudo bem que a igreja não é a culpada, mas será mesmo que eles não podiam fazer nada pra impedir isso??? Acho que faltou um pouco de esforço deles pra evitar o problema, que deve ser recorrente em todos os casamentos!

- Os convidados tiveram muito problema com falta de táxi na porta da igreja. Isso, definitivamente, não é culpa da igreja em si. Mas cabe o alerta para o problema. Pelo menos a igreja fica muito perto do aeroporto da Pampulha, que tem um ponto de táxi que está sempre cheio. Se alguém pretende se casar lá, aconselho que faça contato com esse ponto antes do casamento e solicite alguns carros para o horário de término da cerimônia.

Ah, uma outra observação para quem vai se casar lá: embora não pareça ser muito grande, a igreja tem muito espaço! No meu casamento, os 200 convidados ocuparam apenas as duas fileiras centrais, deixando os bancos laterais vazios. Pra quem tem muitos convidados, é ótimo porque tem lugar pra todo mundo. Mas pra casamentos menores, como o meu, é bom pedir para os fotógrafos priorizarem as fotos nas quais aparecem apenas as fileiras do meio, pois as fotos mais abertas dão a sensação de igreja vazia. . .

Bem, concluindo. . . eu não posso dizer que me arrependi de ter casado lá. Só o fato do Mateus ter adorado o ambiente da igreja já vale tudo! Mas, ainda assim, por todos os motivos apresentados. . . 

A Igreja Santo Antônio da Pampulha. . .EU NÃO RECOMENDO!

quinta-feira, 18 de julho de 2013

As Alianças da VIVARA

Sabem aquele jeans que parece vestir melhor que os outros? Geralmente temos as nossas marcas preferidas para esse tipo de roupa, né?
Pois é. . . pra aliança, eu senti exatamente a mesma coisa!!! Não é pelo fato de ser Vivara, mas eu, sinceramente, senti que ela "vestiu" melhor que as outras! E não fui só eu que achei isso! O Mateus, que às vezes é meio anti-marcas famosas, também achou que nenhum outra ficou tão bem ajustada nas nossas mãos! Elas são super confortáveis, e nos adaptamos super bem tanto na mão direita quanto na mão esquerda. Inclusive, independentemente da marca, recomendo demais os modelos anatômicos! Não deem aos seus noivos motivo algum para reclamarem de desconforto com o uso da aliança! rsrsrs

Quando fomos comprar, não estávamos decididos pela Vivara. Muito pelo contrário! Pra mim, ouro era ouro em qualquer lugar! Então, podíamos optar pelas joalherias mais baratas! Mas pesquisamos, pesquisamos, pesquisamos. . . E realmente não conseguimos nos encantar por nenhuma outra! Acho que pesou muito também o fato de somente lá ter exatamente o modelo que a gente queria! E ele era bem assim:

 

Queríamos uma aliança de ouro amarelo, sem detalhes e que não fosse nem muito fina, nem muito larga. Mas o meu outro pré-requisito ia totalmente contra a tendência de 99% dos casais que eu conheço que compraram alianças nos últimos tempos: eu queria que a minha aliança e a aliança do Mateus fossem exatamente iguais! Hoje em dia, existem uns modelos que diferenciam tanto a aliança feminina da masculina, que se você vê o casal na rua, jura que um é amante do outro! rsrsrs
Bem, exageros à parte, o que se usa mais mesmo é uma pedrinha na aliança feminina, pra deixá-la mais delicadinha. E deixa mesmo! Acho lindo, inclusive! Mas, mesmo assim, eu não queria! Preferi tudo bem igualzinho!
E, pra garantir o meu toque extra de delicadeza nas mãos, já sonho com o dia que vou ganhar o meu aparador de aliança! Lá na Vivara mesmo, eu cheguei a experimentar um que ficou simplesmente maravilhoso! Era uma espécie de meia aliança, toda cheia de pequenas pedrinhas, que eu colocava logo acima da minha aliança e a deixava ainda mais incrível!
Claro que eu fiquei louca pra comprar o aparador ainda pro noivado! Mas seria muita irresponsabilidade! As alianças já não foram baratas, e eu não podia me dar ao luxo de acrescentar um "aparadorzinho básico cravejado de diamantes".

Mas tudo tem seu lado bom! Agora meu amor já sabe o que pode me dar de aniversário de casamento e que vai me deixar a mulher mais feliz do mundo! Não sei se vai ser nas bodas de papel, de algodão, de trigo, de madeira, de cristal, de prata, de ouro (ai meu Deus, espero que não demore tanto assim!). . . mas um dia eu vou ganhar!!! :)

Bem, mas voltando à Vivara em si. . . Compramos as alianças na loja do Praia de Belas (shopping aqui de Porto Alegre) e, pelo que eu me lembro, elas foram entregues com uns 3 ou 4 dias de atraso. Portanto, nunca deixa pra comprar em cima da hora do noivado! De qualquer forma, a vendedora foi super atenciosa e me ligava sempre pra informar sobre os motivos do atraso e a previsão de entrega.

O legal da Vivara é que você tem polimento e troca de aro garantidos pro resto da vida (mas acredito eu que quase todas as joalherias forneçam esse serviço), mas, se você quiser, também pode trocar o modelo da aliança a qualquer época. Por exemplo, se quando fizermos 10 anos de casados preferirmos outro modelo de aliança, nós entregamos a nossa, que é do modelo Honeymoon, e elas entram pelo valor deste modelo no momento que fizermos a troca. Aí, se optarmos por um modelo mais caro, pagamos só a diferença. Interessante, né?!

Mas como, pelo menos por enquanto, nem sonhamos em trocar o nosso amado modelinho, só me preocupei mesmo em solicitar um super polimento antes do casamento, para garantir as alianças bem brilhantes no grande dia!
Então veio o meu único "porém" com a Vivara. . . Faltando uns três meses pro casamento, eu liguei pra lá pra perguntar com quanto tempo de antecedência eu deveria entregar as alianças e me responderam que o prazo era de 20 dias. Achei bastante tempo, mas ela me explicou que todos os polimentos são feitos em São Paulo, por isso a demora.
Como eu não queria ficar muito tempo sem usar a minha aliança, a levei até a loja exatamente 22 dias antes do casamento civil, e foi quando a vendedora me disse que só me entregaria 40 dias depois, pois maio era o mês das mães e a demanda estava muito alta! Expliquei que já tinha perguntado o prazo e que eu não podia esperar tanto tempo, mas ela disse que eu até poderia arriscar, mas não teria garantia nenhuma de que chegaria a tempo! Óbvio que nenhuma noiva correria esse risco, né???
Fiquei bem chateada na hora, mas pelo menos ela me ofereceu uma solução alternativa: a própria loja faria um polimento pra mim, ali na hora. Mas não seria tão profundo quanto esse de São Paulo. Então, na falta de outra alternativa melhor, ela poliu pra mim de modo mais superficial e recomendou que eu mandasse pra São Paulo somente após o casamento. Melhor que nada, né?

O polimento da loja até me atendeu bem, mas ainda estou com vontade de fazer o serviço completo. Mas cadê a coragem de tirar a aliança da mão esquerda e ficar 20 dias sem ela??? Quem sabe nas bodas de papel (junto com o aparador?!?!). . . rsrsrs

Bem, dito tudo isso, apenas aconselho às noivas que se atentem bem a esse prazo do polimento! Mas, apesar desses contratempos. . .

As alianças da Vivara. . . EU RECOMENDO!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Minhas Impressões e Conclusões Sobre os Fornecedores

Bem, o meu propósito principal quando comecei a escrever este blog era poder ter um cantinho para desabafar tudo que eu sentia sobre o casamento, bem como poder relatar cada detalhe de cada preparativo, e assim poder manter bem informadas as pessoas queridas que tinham interesse em acompanhar o passo a passo.

Mas, durante toda a minha temporada de noiva (até hoje, na verdade!), eu comecei a ler muitos blogs de casamento e pude ver o quanto os depoimentos de outras noivas pode ser importante! E, a partir daí, é claro, procuro fazer com que o meu cantinho também possa vir a ajudar alguém.

Pois bem, agora que já contei tudo o que aconteceu e tudo o que eu senti no meu grande dia, acho justo começar a detalhar o que deu certo e o que deu errado em cada um dos itens do meu casamento. Afinal, a minha experiência pode ser útil pra outra noiva, assim como as experiência de tantas outras noivas foi útil pra mim.
Para isso, inevitavelmente, farei minhas avaliações sobre cada fornecedor, mas só queria deixar claro que não tenho aqui a intenção de prejudicar ninguém, tampouco fazer propagada de alguém! Além do mais, meu humilde bloguinho nem tem mesmo poder de queimar ou projetar qualquer fornecedor. . .
Apenas me restringirei a contar detalhadamente como foi a minha experiência com fulano ou ciclano. Mas o que deu errado pra mim pode dar certo pra outra noiva, assim como o que deu certo pra mim também pode vir a dar errado em outro casamento.

Enfim, eu passei mais de um ano indicando aqui cada uma das minhas contratações, e agora sinto que preciso dar um feedback de cada uma. Obviamente, não devo explicitar os preços de ninguém, pois os valores variam conforme a data e o tipo do evento. E, obviamente, não dá pra ninguém partir do princípio que determinado fornecedor manteria para qualquer outro casamento o mesmo preço que fez pra mim. Mas nada impede que eu avalie o custo/benefício do serviço e indique se foi caro ou barato, na minha opinião.
Ah, e que fique bem claro: não me responsabilizo por ninguém, certo???

Então vamos lá que nos próximos posts eu vou contar absolutamente TUDO! :)

segunda-feira, 15 de julho de 2013

A Lua de Mel

Estilo de viagem é uma coisa muito pessoal,  né? O que é divertido pra uma pessoa pode ser extremamente chato pra outra. Mas, mesmo sabendo de tudo isso, eu tenho um conselho a dar a todas as noivas do mundo que tiverem condições: passem a lua de mel em um lugar do estilo de Punta Cana! Especificamente para uma viagem de lua de mel, não deve haver nada melhor nesse mundo!

Bem, eu restringi a recomendação às noivas que "tiverem condições" porque, obviamente, é necessário um certo investimento para fazer uma viagem internacional, seja ela qual for. Mas, definitivamente, não se trata de uma viagem cara! De jeito nenhum!
E quando eu digo "lugar do estilo de Punta Cuna", estou me referindo a um tipo de viagem com dois elementos indispensáveis: praia paradisíaca e resort all inclusive.

Praia paradisíaca não precisa explicar o que é, né? Existem muitas delas espalhadas pelo mundo inteiro! No caso de Punta Cana, é mais ou menos assim:

 
 
 
 
  
 
 
   

E resort all inclusive? Bem, é a melhor invenção de toda a história do setor de turismo! Você paga pela diária do hotel, mas ao invés de estar incluído apenas o café da manhã, está incluído tudo! Tudo mesmo! Comida e bebida, de todos os tipos, de todos os gostos, e a qualquer hora! Simples assim!
Obviamente, isso só faz sentido em um super resort, pois ninguém ia querer ficar preso dentro de um hotel comum para fazer todas as as refeições de uma viagem inteira. Por isso mesmo, os hoteis que oferecem o sistema all inclusive são complexos enormes, lindos, luxuosos e completos o suficiente pra você não querer sair de lá! E realmente, não dá vontade nenhuma de ir pra qualquer outro lugar!

E por que isso é tão maravilhoso pra lua de mel? Porque você acabou de viver todas as tensões do casamento, está super exausta e só precisa relaxar e curtir o maridão, mais nada! Então pra que fazer uma viagem cheia de passeios, compromissos e lugares diferentes pra conhecer e acabar voltando mais cansada do que foi? Deixe esse estilo de viagem (que, claro, também é fantástico) para as bodas de papel! Ou pra qualquer outro momento da vida de casados! Especificamente pra lua de mel, tudo que a gente precisa é paz e sossego!
Ah, e tem outra vantagem enorme também: como o casamento acabou de acontecer e, certamente, você já gastou tudo que podia e não podia (se você for uma pobre mortal como eu, claro!), seria muito chato ter que ficar se controlando em plena lua de mel, e morrer de dor na consciência por jantar num restaurante ultra chique, ou abrir uma garrafa de champanhe no meio da madrugada! Mas no estilo all inclusive, esse tipo de problema não existe! A gente faz o que quer e na hora que bem entende! Afinal, ninguém merece ficar economizando e pensando em dinheiro em plena viagem romântica, né???

Então. . . foi por todos esses fatores e, claro, por outras coisitas mais, que a nossa lua de mel foi simplesmente perfeita! Era tudo que nós precisávamos na vida naquele momento! Aliás, qualquer pessoa precisa de um lugar daqueles em qualquer momento na vida! rsrsrs

Bem, fizemos um voo bem apertado pela Gol (essa eu não recomendo a ninguém!), com escala em Caracas e, depois de 8 horas de viagem, chegamos ao aeroporto de Punta Cana. Vejam só se esse lugar tem cara de aeroporto!

 
 

Então pegamos um transfer direto pro hotel e, aí sim, entramos pro paraíso! Parecia um mundinho à parte, totalmente fora da realidade: tudo lindo e todo mundo feliz! Mas, ainda assim, cheguei a pensar que, após 11 dias ali dentro, poderíamos nos cansar de não fazer nada sempre no mesmo lugar. . . Que nada! Se dependesse da nossa vontade, estaríamos lá até agora!

 
 
 

Assim que chegamos, fomos encaminhados até a nossa ultra mega master suíte, que, por sinal, era a acomodação mais simples do hotel! rsrsrs

 
 
 

Mas só ficamos nesse quarto na primeira noite, pois não gostamos da cama. Então fomos trocados para este, que era praticamente igual:

 
 
 
Tá, eu sei que mega pobre isso de ficar tirando foto em cima da cama da suíte. . . Mas não deu pra resistir! rsrsrs
 
 

Na primeira manhã, resolvemos pedir o café da manhã no quarto, mas não valia muito a pena porque o restaurante onde era servido o café tinha mais ou menos umas 54.268 opções de comida, enquanto o café no quarto tinha apenas essas opções bem lights e bem americanas (os norte-americanos deviam ser uns 90% dos hóspedes):


Depois do café, era sempre muito difícil decidir se curtíamos a praia ou a piscina!

 
  
  
 
 
 
 
 

Os almoços também era maravilhosos, e praticamente só almoçávamos no restaurante que ficava na beira da praia. Afinal, ia ser muito trabalhoso ter que sair da praia e caminhar pra almoçar né? :)

 
 
 
 
 
 
 
 
 

A cada noite, jantávamos pra um restaurante diferente. Tinha japonês, italiano, internacional, francês, frutos do mar e carnes. Essa parte me impressionou bastante porque, mesmo sabendo que as refeições estavam inteiramente inclusas no pacote, eu não imaginava que teríamos à disposição comidas tão sofisticadas e tão deliciosas! Se fôssemos calcular quanto teríamos que pagar por cada jantar equivalente aqui no Brasil, chegaríamos à conclusão que nossa viagem saiu praticamente de graça! rsrsrs

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

E bebidas??? 10 bares servindo o que você quisesse, 24 horas por dia!

 
 

Claro que, depois de passar 6 meses em total recessão de comida, meu organismo quase entrou em colapso com tanta fartura! Mas nada que me deixasse mal. . . Nos dois primeiros dias eu exagerei um pouquinho, mas depois me acostumei com a quantidade de comida e bebida disponível e tentei me esbaldar só até onde eu dava conta. Mas claro que uns "porrezinhos" foram inevitáveis... mas deliciosos!!! Mas nada melhor do que uma bela noitada de festa com o próprio marido, né?!

 
 
 
 
 

Pra não dizer que não saímos do hotel em nenhum momento, chegamos a ir em um centro comercial comprar uns souvenirs e algumas outras coisinhas. . . Não, realmente não estávamos em condições financeiras de comprar nada! Mas ver aqueles produtos de marca por um preço três vezes menor do que no Brasil e não comprar nada era impossível! Mas nem abusamos não. . . Agora que aquele fonte inesgotável de sugar dinheiro (também chamada de casamento) passou, era momento de colocar os pezinhos bem no chão e dar aquela segurada até se equilibrar de novo. Afinal, quanto menos dívidas logo no início de um casamento, melhor!
Mas olhem se não valeu a pena comprar um óculos escuro novo pro meu marido lindo:


Outra coisa muito legal desse tipo de hotel é que eles fazem uma festa diferente a cada dia. O restaurante internacional fazia jantares temáticos; o saguão principal tinha apresentação de bandas ao vivo; na praia, rolavam uns concursos de miss e mister (eu nem ficava com ciúme do concurso de miss porque o Mateus achou as americanas gordas, e os biquínis dela enormes! rsrs); na área de teatro tinha um show diferente por dia. Enfim, entretenimento para todos os gostos!

 
 
 
 
 
 

Ah, e teve uma noite linda também: jantar romântico na praia, exclusivo para casais em lua de mel! Até na porta do nosso quarto tinha uma identificação bem clara de que ali se encontrava um casal recém casado e feliz!

 
 
 
 
 

E foi em outra festa na pria, a White Beach Party, que conhecemos um casal adorável de ingleses, o John e a Kim. Pois é, ingleses! A gente tem a impressão que eles são fechados, mas foram as pessoas mais adoráveis que conhecemos nos últimos tempos! Eles eram um pouco mais velhos e ficavam morrendo de medo de "estar atrapalhando um casal jovem em plena lua de mel". Bobagem pura! Os encontros com eles nos renderam belas risadas!

 
 
 
 
 

E como conversávamos bastante sobre futebol, o Mateus fez questão de dar ao John sua camisa do Internacional. Acho que nem criança ficaria tão feliz por ganhar um brinquedo novo! Ele deve ter usado aquela camisa por uma semana seguida! rsrsrs


E na semana passada, chegou pro Mateus uma camisa exclusiva do Southampton, o time deles lá na Inglaterra. Que gentiliza, né??? Muito bom fazer amizades assim! É claro que a lua de mel é a viagem pro casal se curtir, mas isso não impede em nada que conheçamos outras pessoas muito legais!

Bem, mas como tudo tem que acabar um dia. . . chegou a última noite da nossa viagem! E coincidiu bem com o dia do jogo decisivo entre o Galo e o Tijuana, pelas quartas de final da Libertadores. Pra minha sorte, esse jogo seria transmitido lá e eu não podia perdê-lo de jeito nenhum! Convocamos o John e a Kim pra torcer junto com a gente! Ela até se vestiu de preto e branco e foi assistir com toda empolgação!
Como o meu blog é de casamento e não de futebol, não vou entrar tanto em detalhes sobre o jogo. . . Mas, resumindo, o meu time se classificou para as semi-finais da Libertadores com um pênalti defendido aos 48 min. do segundo tempo! E era minha última noite de lua de mel! E eu estava casada com o marido mais maravilhoso do mundo!
Eu não merecia "tomar um porre" daqueles??? Pois foi o que eu fiz! Comecei a noite com Cosmopolitan, passei pro espumante pra brindar à vitória e terminei na Coco, a boate que tinha no hotel, com algumas doses de tequila! Fui dormir daquele jeito. . . mas muito, muito, muito, mas muito mesmo, feliz!!!

 
 
 
 
 
 
 

E assim acabou a nossa temporada no paraíso! Não tinha como ter sido melhor! Mas melhor ainda era pensar que, mesmo voltando pro mundo real, com trabalho, obrigações e outros probleminhas do dia a dia, eu estaria indo pra nossa casinha, pro nosso cantinho amado que é melhor do que qualquer resort de luxo do mundo! E eu teria agora o resto da vida pela frente! Dormindo e acordando ao lado do homem da minha vida!
Enfim, o mundo mágico do casamento e da lua de mel já tinha acabado! Batalhamos muito para que tudo fosse o mais perfeito possível! E foi! Mas agora, no  mundo real, é que a verdadeira batalha ia realmente começar. A mais deliciosa batalha de todas! A batalha pra ser feliz a cada dia, e pra fazer o outro feliz a cada instante! Afinal, não é a festa ou a viagem que serão capazes de nos fazer felizes! Somos apenas nós mesmos! E Deus, claro! Que Ele nos ajude a construir um casamento e uma família felizes e eternos! Amor pra isso, certamente não faltará! Amém!!! :)