Ufa. . . cheguei a pensar que nunca mais conseguiria escrever aqui! Nunca tinha ficado tanto tempo sumida!!! Me deixa triste ficar enrolando tanto pra pelo menos terminar os meus depoimentos sobre os fornecedores, mas ao mesmo tempo fico feliz porque a causa é mais que nobre!
Ainda não tinha contado por aqui, mas o motivo pelo qual tenho estado tão ausente é que estou gravidíssima!!! :))) E já no sétimo mês de gestação!!! Como eu já previa, não conseguimos nos segurar muito tempo depois do casamento! Depois de três meses, já começamos a tentar (quando os dois querem não há quem segure!), e no mês seguinte, já engravidei!
Seria tanta coisa pra falar sobre isso, sobre tudo de maravilhoso que estou passando e sentindo, que os relatos mereceriam outro blog exclusivo! Por sinal, já estou bem arrependida mesmo de não ter feito um desde que descobri a gravidez!
Mas, de qualquer forma, pra que ninguém fique curioso, adianto que estamos esperando uma menininha, a Manuela, e que não poderíamos estar mais felizes! Sim, queridas noivas, existem realizações ainda maiores que o casamento! :)
Mas como o assunto desse blog é o casório. . . vamos lá retomar de onde paramos: as lembrancinhas!
Como haveria muitos convidados gaúchos lá em Minas, idealizei, desde o princípio, alguma lembrancinha que remetesse a algo típico do meu estado. Como seria meio complicado entregar pães de queijo ou marmitinhas com feijão tropeiro (rsrs), optei por uma mini-compotinha de doce de leite mineiro, com colherzinha de pau, pra dar um toque bem rústico!
E, é claro, resolvi que eu mesma faria tudo! Olha. . . não dá pra dizer que não deu trabalho! Mas valeu a pena! O sacrifício maior foi cortar os tecidos pra revestir a tampa dos potinhos de vidro. E eu ainda não me ajudei muito, pois cismei que tinham que ser dois tecidos sobrepostos! Pra que simplificar se a gente pode dificultar, né?!
A minha sogra e a vó do noivo ajudaram demais nessa parte! Só aí descobri, por exemplo, os macetes de engomar o tecido antes de cortar, pra não desfiar, dentre outras coisitas mais. . . A minha sorte foi que comecei a fazer tudo com bastante antecedência! Uns seis meses antes do casamento, eu já andava pra tudo quanto é lado cortando os tecidos. Sempre levava eles comigo quando eu viajava! Assim, consegui terminar tudo com bastante folga!
Recorri a uma gráfica comum pra fazer os adesivos dos potinhos que, claro, tinham que ter a nossa caricatura (praticamente a logomarca do casamento). Os adesivos eram pequenos e o custo deles foi bem barato.
O mais carinho da história foram os vidrinhos mesmo. Pesquisei demais até achar o melhor preço (e lembro de ter visto diferenças absurdas!) e comprei tudo na A. Galia, que fica na Azenha, aqui em Porto Alegre.
Depois de lavar todos os vidrinhos, revestir as tampinhas com os tecidos e colar os adesivos como rótulos, foi a vez de procurar a colherzinha de pau. Muuuito difícil achar! Só encontrava de plástico ou metal, e eu não queria nem uma coisa, nem outra! Acabei encontrando o que eu queria só lá em BH mesmo, na Galeria do Ouvidor. Só que elas eram de uma madeira mais clara do que eu queria, então a vó do Mateus me deu a ideia de colocá-las pra ferver dentro de uma jarra de água com bastante pó de café (quando que eu ia pensar nisso sozinha???). E não é que elas escureceram e ficaram bem da cor que eu queria???
E assim foi a fase dos preparativos:
Bem, depois de tudo pronto, despachei as encomendas pra BH (todo mundo que veio me visitar teve que levar um pouquinho!) e esperei até às vésperas do casamento pra finalizar os trabalhos. Fui ao Mercado Central comprar o doce de leite, escolhi o meu preferido e levei um potão fechado pra casa, feliz da vida.
E assim foi a fase dos preparativos:
Bem, depois de tudo pronto, despachei as encomendas pra BH (todo mundo que veio me visitar teve que levar um pouquinho!) e esperei até às vésperas do casamento pra finalizar os trabalhos. Fui ao Mercado Central comprar o doce de leite, escolhi o meu preferido e levei um potão fechado pra casa, feliz da vida.
Na véspera do grande dia, (sim, na véspera!), abri o pote para encher os vidrinhos e descobri que tinham me vendido errado e eu estava com o doce de leite de chocolate! E não podia ser de chocolate! Tinha que ser o tradicional!!!
Caí em prantos! Acho que chorei naquele momento toda a ansiedade que estava contida em mim pela chegada do casamento, e que eu ainda não tinha extravasado! Mas, graças a Deus, eu estava cercada de pessoas sensatas e pacientes com uma noiva histérica. O meu amado e querido noivo me fez respirar fundo e enxergar que aquilo o nosso casamento não estava totalmente fracassado por causa daquilo (pela minha reação na hora, parece que foi isso que eu pensei!), e voltou pacientemente comigo até o Mercado. Chegando lá, já preparada pra brigar pelos meus direitos, fui super bem recebida pela gerente da banca, que se desculpou e trocou o pote aberto de doce de chocolate pelo meu doce de leite original.
Voltei pra casa dos meus pais correndo e, em muito pouco tempo, com a preciosa ajuda da minha cunhada, todos os potinhos já estava cheios de doce!
Eles ficaram assim:
Recebi vários elogios dos convidados, tanto pela aparência quanto pelo sabor dos docinhos! E fiquei super feliz em ver os meus potinhos guardadinhos na casa de várias pessoas ainda muitos meses depois do casamento!
Apesar de toda trabalheira, fazer com as próprias mãos é sempre muito mais gostoso! Então:
Lembrancinhas DIY (faça você mesmo). . . EU RECOMENDO!